Não estamos mais juntos, mas eu ainda gosto de você. Ops, gostar é uma palavra muito seca. Eu ainda amo você. Um dia estive apaixonada, mas hoje eu o amo. Nem estamos dando um tempo ou esperando a poeira baixar, más, sei lá, senti saudades de você em seu todo. Queria saber se ao menos se lembra de mim ainda... Se bem que, se você tivesse feito o que fiz comigo eu... Tudo bem, eu ainda te amaria, porque quando amamos é diferente; porque o amor é uma coisa duradoura, ao contrário da paixão, que é um certo fascino. Tenho experiência nesse assunto. Já me apaixonei diversas vezes, e por todas estas o fascino vai embora quando chego a página 3. Mas com você foi diferente. Eu me apaixonei por você até a página 100 e amei você a partir da 101. E todas as manhãs me levanto e  pergunto como pude deixa-lo. É certo e claro que o espelho nunca me deu uma resposta certa
          Eu me lembro de tudo como se fosse ontem. Eu vivia em um filme daquele que nem todos poder viver, e escolhi deixa-lo. Me perdoe por isto? Me perdoe, porque eu mesma não sei como me perdoar.
            Queria ver seus olhos azuis novamente. É meu azul favorito. Queria tanto não ter bebido tanta coisa junta. Queria tanto não ter dito que você fez minha vida andar para traz. Queria tanto voltar e ter o controle da situação, porque a verdade é que eu gostava do nosso jeito. Queria explicar tudo a você, queria que nada disso fosse real. Mas a vida não é um faz de conta, ou muito menos um livro do qual podemos apagar a metade e rescrevê-lo. Porque não podemos reviver ou mudar o passado, mas quero, quem sabe, espelha-lo em meu futuro. Queria você no meu futuro, já que estraguei tudo antes.  

                                                                                                                     Francielly Gomes

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